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“O Governo paga em dia, mas a empresa não desempenha bem”

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O governador Mauro Mendes (União) voltou a reclamar das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido). Segundo ele, o atraso é visível quando se anda pelas ruas de Cuiabá e Várzea Grande.
 

O Governo paga literalmente em dia. Não teve uma medição que atrasou. O Governo paga aquilo que ela produz

Em conversa com a imprensa nesta semana, antes de uma viagem que fez para os Estados Unidos, o governador disse que o Consórcio BRT apresenta uma série de problemas, entre eles a falta de mão de obra.
 
O consórcio é um grupo de empresas que venceu a licitação para tocar a obra. É formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia.
 
“Infelizmente, o cronograma está atrasado. A empresa foi notificada, a Secretaria [de Infraestrutura] está conduzindo tecnicamente isso. É lamentável. Hoje em Mato Grosso falta mão de obra e as empresas estão tendo dificuldade. Essa empresa, além dessa dificuldade, tem demonstrado outras também”, disse.

 
“O cronograma não está satisfatório. Eu venho cantando essa pedra há mais de um ano. Percebo isso no dia a dia acompanhando. E percebo isso na rua andando, como muitos cidadãos estão percebendo também”, acrescentou.
 
O governador disse ter se reunido, na semana passada, com o secretário de Infraestrutura Marcelo de Oliveira e representantes do consórcio.
 
O consórcio já foi notificado 50 vezes sobre assuntos relacionados às obras ao longo do último ano. A previsão dada pelo grupo é de terminar as obras ainda este ano.
 
Segundo Mendes, há entre as consequências a rescisão contratual, mas que continua cobrando o grupo para concluir as obras.
 
“Não acho que ela [empresa] está segurando o freio de mão, acho que não está desempenhando bem. O Governo paga literalmente em dia. Não teve uma medição que atrasou. O Governo paga aquilo que ela produz. Paga o que produz. Tem fiscalização para isso e é rigorosa”, afirmou Mendes.
 
“Estamos fazendo a nossa parte, notificando, apertando, cobrando e vamos às consequências de fato se for necessário”, completou.
 
Veja o vídeo:
 

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