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Acusado de esquema de corrupção é solto após fiança de R$ 75 mil

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O empresário e presidente da Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN), Rui Alberto Wolfort, foi solto após o pagamento de fiança no valor de R$ 75 mil, na última quarta-feira (26).
 

O suspeito foi conduzido até a delegacia. Em sua posse, encontramos uma arma de fogo, o que resultou na lavratura do auto de prisão

Ele foi preso em flagrante durante a Operação Neurodiverge, deflagrada em Tangará da Serra, para apurar suspeitas de corrupção ativa, desvio de verbas (peculato), falsificação de documentos e organização criminosa envolvendo a ADIN.
 
A associação oferece suporte jurídico e captação de recursos para atender pessoas com neurodiversidades que integram a rede municipal de ensino.
 
De acordo com informações do delegado de Polícia Civil, Gustavo Espíndola, responsável pelas investigações, o empresário foi preso por posse ilegal de arma de fogo durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência dele. A fiança para a liberação de Rui foi estabelecida no valor de R$ 75 mil.

 
“O suspeito foi conduzido até a delegacia. Em sua posse, encontramos uma arma de fogo, o que resultou na lavratura do auto de prisão em flagrante. Tendo em vista a operação, a investigação e os outros crimes que ele responde, foi fixada uma fiança de R$ 75 mil, que foi paga imediatamente, e ele foi liberado”, disse o delegado.
 
Ao todo, a operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.
 
As investigações tiveram início há cerca de seis meses, após denúncias anônimas apontarem o desvio de verbas destinadas à associação. Após analisar documentos e extratos financeiros, a polícia identificou possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos.
 
“Tudo indica que houve apropriação de parte desses valores. É muito dinheiro, estamos falando de milhões de reais. A ADIN, só este ano, recebeu em torno de R$ 2 milhões em repasses da Prefeitura. Ela também recebeu vários repasses do Senac e do Ministério Público. Então, estamos falando de milhões de reais”, afirmou o delegado.
 
Dentre as apreensões realizadas pela Polícia Civil, estão um celular, uma CPU, um notebook e documentos na sede da ADIN que vão auxiliar nas investigações.
 
Além de Rui, outros dois funcionários da entidade estão sendo investigados e foram afastados do cargo de gestão da associação.
 
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