O deputado estadual Júlio Campos (União) classificou como “brutal” o assassinato da grávida de 16 anos ocorrido em Cuiabá, no último dia 12 de março. Ele defendeu um plebiscito para estabelecer penas como a prisão perpétua ou de morte.
Está na hora de ter um plebiscito com relação a penalidade máxima deste país. Não é possível as barbaridades que vêm acontecendo
O crime foi praticado pela bombeira civil Nataly Helen Martins Pereira, denunciada nesta semana por feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.
“Está na hora de ter um plebiscito com relação a penalidade máxima deste país. Não é possível as barbaridades que vêm acontecendo como feminicídio. Aqui em Mato Grosso nem se fala. Uma vergonha”, afirmou.
“Nós somos o maior produtor de alimentos, maior produtor de soja e maior também produtor de assassinatos contra mulheres. Nós somos o Estado que mais mata mulheres no Brasil”, disse.
Júlio ainda criticou a tenativa da defesa de Nataly para atenuar a responsabilidade dela no crime.
“Esse crime que ocorreu agora barbáridade. a vítima sendo sequestrada, teve o filho tirada do seu ventre e agora já estão alegando sanidade mental. Que louca coisa nenhuma. Tinha que ser prisão perpétua no mínimo, ou então pena de morte. Nós temos que discutir isso com seriedade”, completou.
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