AO VIVO | Julgamento de Bolsonaro no STF: ministros votam denúncia de tentativa de golpe

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    O advogado Celso Villard, defensor de Jair Bolsonaro, disse que seu cliente foi “o presidente mais investigado da história do país”, citando inquéritos iniciados desde 2021 para investigar lives (transmissões ao vivo), cartões corporativos do casal presidencial e os cartões de vacinação de sua família.

    “O que se achou contra o presidente da República? Absolutamente nada”, afirmou, segundo informa Mariana Schreiber, repórter da BBC News Brasil em Brasília. O advogado questionou as acusações de que Bolsonaro teria liderado os atos de 8 de janeiro de 2023.

    Ele ressaltou que seu cliente, quando era ainda presidente da República, autorizou a transmissão antecipada do comando do Exército, antes da posse de Lula. Para Villard, não faz sentido que um presidente intencionando realizar um golpe de Estado antecipe a troca de comando do Exército.

    “Eu entendi a gravidade de tudo que aconteceu no 8 de janeiro. Mas não é possível imputar o presidente [Bolsonaro] como líder quando ele não participou, pelo contrário, ele repudiou [os atos]”, disse o advogado. O defensor questionou a falta de acesso total ao conteúdo das investigações da PF. Ele ressaltou que não teve acesso a todas as mensagens trocadas pelos investigados no período da suposta operação Punhal Verde Amarelo, que teria como objetivo matar Lula, Alckmin e Moraes. Para a defesa, esse acesso permitiria mostrar a falta de envolvimento de Bolsonaro.
    “O presidente da República não tem nenhum relação com a operação Punhal Verde e Amarelo”.

    Além disso, o advogado de Bolsonaro questionou uma audiência feita com o delator Mauro Cid por Moraes em que o ministro fez perguntas sobre omissões da delação, após investigação da PF identificar o plano Punhal Verde Amarelo. Na visão do advogado, houve uma inversão do princípio de que a PF que deve corroborar a versão do delator.

    “O delator se adequou aos indícios do Estado. Foi o delator que corroborou a versão da Polícia Federal”, criticou, solicitando a anulação da delação.



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