O prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que a direita em Mato Grosso precisa unir forças para evitar a eleição de alguém do campo da esquerda ao Senado, como uma possível reeleição do senador Carlos Fávaro (PSD), atual ministro da Agricultura e Pecuária no governo Lula (PT).
Precisamos unir forças para garantir que o Senado tenha bons representantes, para não acontecer de ter um Fávaro da vida
Abilio foi questionado sobre uma possível aliança entre seu partido, o PL, e o grupo do governador Mauro Mendes (União), para a disputa ao Senado.
Mendes esteve no ato do último domingo (16) em Copacabana, o que foi visto como um aceno para o eleitorado bolsonarista.
O prefeito disse que vai trabalhar para que os grupos estejam unidos em 2026.
“Entendo que precisamos unir as forças para garantir que o Senado tenha os bons representantes, para não acontecer mais de ter um Fávaro da vida na posição como está. Não acontecer mais de ter pessoas inertes no Senado e na Câmara Federal que não colaboram com o nosso país”, afirmou.
“Vamos sim ter um trabalho em conjunto com o governador Mauro Mendes, com o governo do Estado, com o nosso partido, com o nosso grupo. Nós vamos trabalhar para estar unidos para 2026”.
A união dos grupos, porém, enfrenta desde agora entraves, como o nome que encabeçaria a disputa pelo Palácio Paiaguás. Mendes defende o nome do atual vice, Otaviano Pivetta (Republicanos).
Já o PL, fortalecido após as eleições de 2024, tem dentro do partido dois pré-candidatos: o senador Wellington Fagundes e o empresário do agro Odílio Balbinotti.
Martelo batido
Segundo Abilio, dentro do PL uma coisa já está definida: a candidatura do deputado federal José Medeiros ao Senado.
Em Mato Grosso a esquerda não se cria. Quantos prefeitos o PT fez em Mato Grosso? Nenhum
“O [Jair] Bolsonaro falou muito bem do Medeiros e não deixou equívoco nenhum, o Medeiros é o nosso pré-candidato ao Senado em 2026”, declarou Abilio.
“Isso está marcado, não tem outro nome que o PL cogita em lançar. José Medeiros é o nosso pré-candidato decidido pelo presidente Bolsonaro e pelo presidente [do partido] Valdemar e pela conduta do PL, todos os seus parlamentares”.
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