Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Max Russi (PSB) reforçou seu alinhamento ao grupo do governador Mauro Mendes (União), que planeja lançar como candidato ao governo o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Segundo o parlamentar, Pivetta terá a missão de dar continuidade à gestão de Mauro.
O Otaviano Pivetta assumindo o governo e colocando sua candidatura é um candidato que vai dar seguimento a esse governo
“O grupo do governador é o que eu ando alinhado. O Otaviano Pivetta assumindo o Governo e colocando sua candidatura é um candidato que vai dar seguimento a esse governo que tem dado resultado e feito entregas importantes”, disse em entrevista à Rádio CBN.
De acordo com Max, o grupo de oposição à esquerda está desarticulado até o momento. Enquanto que no campo da direita, além do nome de Pivetta, o PL tem dois nomes fortes para concorrer, o do senador Wellington Fagundes e o do empresário Odílio Balbinotti.
“A oposição precisa se articular. Hoje a oposição está desarticulada. Esse espectro politico tem ficado para trás em relação à direita. No PL mesmo tem dois candidatos fortes bem postulados”.
“O ministro Fávaro e o Lula têm que vir com uma candidatura em Mato Grosso e o pessoal fala em Zé Carlos do Pátio, Lúdio, e até Jayme Campos foi cogitado por esse setor. Eles vão ter que buscar um candidato ainda, já que na última eleição se esperou muito para lançar e no final saiu a Márcia Pinheiro, que não teve um grande desempenho, até porque não foi preparada antes”, disse.
Entretanto, Zé Carlos do Pátio atualmente está no PSB, partido de Max, e uma eventual candidatura do ex-prefeito de Rondonópolis pela sigla no grupo da esquerda inviabilizaria um apoio direto do deputado a Pivetta. Max admitiu convites de outras legendas, mas afirmou que no momento está feliz no PSB.
Apesar das eleições serem somente em 2026, Max disse que as discussões e movimentações nos bastidores políticos já são intensas.
O deputado, que está recém-empossado na Mesa Diretora da Assembleia, ressaltou que como presidente da Casa ficará longe do debate político, mas que como dirigente partidário participará das articulações.