O governador Mauro Mendes (União) usou a posse do novo procurador-geral de Justiça Rodrigo Fonseca, na manhã desta sexta-feira (7), para fazer um alerta para o avanço das facções criminosas no Brasil.
Eles praticam crimes que nos remontam aos tempos da Idade Média
Durante seu discurso, o chefe do Executivo estadual afirmou que os grupos criminosos agem como terroristas e deveriam ser enquadrados como tal.
“Eles praticam crimes que nos remontam aos tempos da Idade Média. Crimes medievais que assistimos muitas vezes nos filmes épicos dos cinemas, mas que eles praticam no dia a dia. Queimam corpos, arrancam corações, fazem todo tipo de atrocidade aterrorizando e dominando através do terror”, afirmou.
“Esse é um grande desafio que o Judiciário tem, o Ministério Público tem, o Executivo tem, mas que repousa sobre o Congresso Nacional a grande missão de mudar algumas leis para que possamos combater isso”.
Ainda no discurso o governador contou sobre conversas teve com professores e diretores de escolas nas periferias. Conforme ele, servidores relatam que boa parte dos estudantes das escolas públicas das periferias foi cooptada pelas facções criminosas.
Conforme o governador, os grupos cresceram diante da inércia do poder público, já que eles nasceram há três décadas e não foram combatidos no início, o que permitiu que ganhassem força.
“Facções criminosas nos amedrontam, praticam atos como se fossem terroristas, como pra mim são, mas pelas leis brasileiras não são”.
A posse
A solenidade de posse do novo procurador-geral de Justiça recebeu diversas autoridades, entre elas o presidente do Tribunal de Contas do Estado Sérgio Ricardo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim.
Fonseca assumiu o cargo em substituição a Deosdete Cruz Junior e vai permanecer no cargo até 2027.
