O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) está avaliando adiar o início das aulas nas escolas municipais devido à situação precária de infraestrutura encontrada nas unidades.
Tenho me deparado com uma situação preocupante, que é o risco de você colocar as crianças dentro da sala de aula sem as devidas manutenções
As aulas no Município estão marcadas para começar na segunda-feira (3). No entanto, Abilio afirmou que a data pode ser mudada para o dia 10, ou seja, uma semana após o previsto.
“A gente fez levantamentos e elas estão em situações muito difíceis para o início das aulas. Questão de banheiros, pedaços caindo, forros que estão abertos, instalações elétricas de risco, ar-condicionado não funcionando”, disse à imprensa.
“Tenho me deparado com uma situação preocupante, que é o risco de você colocar as crianças dentro da sala de aula sem as devidas manutenções e sem a limpeza dos agentes do trabalho. Não é uma decisão ainda, é uma avaliação, a possibilidade da gente adiar as aulas para o dia 10”, completou.
Abilio, que completou hoje um mês na Prefeitura de Cuiabá, culpou a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por, segundo ele, não ter iniciado os contratos de manutenção escolares.
Ele explicou que ao final do ano letivo, em dezembro do ano passado, a prefeitura deveria ter dado início à manutenção nas escolas, que iriam durar até a posse dos novos diretores. No entanto, nada disso foi feito.
O prefeito também afirmou que diversas escolas do município sofreram estragos devido às chuvas fortes que caíram na Capital ao longo do mês. Esses seriam os motivos para tentar o adiamento do início do ano letivo.
Uma reunião emergencial ocorrerá ainda hoje e até sábado (1º) a Prefeitura dará a resposta a respeito da mudança de data.
“Não é algo que eu queria, por mim as aulas deveriam começar no dia 3. Estamos fazendo todo o esforço possível para começar no dia 3, mas nós vamos já entrar em contato com o Ministério Público Estadual, com o Conselho Municipal de Educação e vamos buscar uma reunião emergencial com eles”, disse.