A segunda fase da operação Sangradouro, que investiga servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e lideranças indígenas envolvidas em fraudes de documentos para conseguir aposentadoria foi deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (29).
O G1 entrou em contato com a Funai, mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.
De acordo com a PF, são cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, Piranhas (GO) e no Distrito Federal. Também foram apreendidos documentos, uma arma e munições.
Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de documentos, estelionato previdenciário, formação de quadrilha e inserção de dados falsos em sistema de informação do Governo Federal.
A primeira fase da operação ocorreu em 2023, e na época, foram expedidas 19 ordens judiciais pela Justiça Federal, sendo 16 mandados de busca e apreensão, 2 ordens de afastamento temporário das funções públicas e 1 mandado de prisão. As ordens judiciais foram cumpridas em Barra do Garças, Primavera do Leste, Poxoreu e Cuiabá.
Os indígenas envolvidos expediam documentos falsos, como o registro de nascimento dos indígenas, fraudando as datas para que eles pudessem ter acesso a aposentadorias com idades adulteradas.
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