
“Não há castigo nenhum, na realidade é muito comum a alternância de gestões nas unidades, é muito salutar, oxigena as unidades, tal qual os delegados que já trabalharam nesta unidade, é uma unidade de valor e não há desmerecimento nenhum com relação ao que aconteceu. Todos os policiais são valorizados, todos os delegados são valorizados e nós entendemos que foi uma mudança muito tranquila, uma mudança que se encaixa ao cotidiano da instituição”, disse.
Dias após a exoneração de Stringueta da GCCO, a PJC, através da parceria com o MP e Poder Judiciário, recebeu em conta própria o recurso de R$ 30 milhões, que serão destinados para as obras da nova sede da PJC. O dinheiro é proveniente de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) resultante de investigações realizadas pela PJC no combate à corrupção. Segundo Dermeval a PJC possui boa relação com outras instituições e o episódio não reflete qualquer submissão ao MP.
“Muito pelo contrário, a instituição Polícia Civil hoje vive de maneira muito harmônica com diversas instituições, tem uma relação interinstitucional que tem trazido diversos avanços à Polícia Civil, e a instituição está sempre acima da opinião pessoal dos nossos servidores, então não há qualquer tipo de correlação com isso […] a gestão está distante da opinião pessoal dele, nós respeitamos muito a opinião pessoal dele, porém não tem correlação com a gestão essa mudança”, afirmou.
O chefe da PJC disse ainda que Stringueta é um grande profissional e continuará contribuindo para a melhoria dos trabalhos da instituição.