Rodrigo Fonseca Costa recebeu 207 votos, enquanto o promotor Carlos Eduardo da Silva, 70, e o ex-PGJ, José Antônio Borges, 65. Eles formaram a lista trيplice de candidatos ao cargo de Procurador-Geral de justiça (PGJ) e, agora, os três nomes serمo encaminhados ao governador Mauro Mendes, a quem caberل a nomeaçمo do novo chefe da instituiçمo. Mauro receberل a lista no primeiro dia ْtil de 2025 e terل 15 dias para fazer a nomeaçمo.
Nesta terça-feira (3), apَs o resultado da votaçمo, Rodrigo conversou com a imprensa e destacou as metas de sua gestمo. Ele comentou sobre a declaraçمo polêmica de Deosdete sobre as prerrogativas dos advogados e, em alusمo à proximidade do atual PGJ com o governador Mauro Mendes, lembrou que o Ministério Pْblico é uma instituiçمo independente e que atua em harmonia aos demais poderes
“A gente pretende modernizar o Ministério Pْblico cada vez mais. O Dr. Deosdete fez uma gestمo fantلstica e a gente, como tudo na vida pode ser aprimorado, quero me investir muito em tecnologia em combate ao crime organizado”, disse.
Para aproximar o َrgمo da populaçمo, e afastل-lo de polarizaçُes polيticas e do descrédito que o Poder Judiciلrio tem recaيdo, Rodrigo avaliou que o Ministério é a Casa do Povo e estل aberto a todos os mato-grossenses.
“Primeiro, o Ministério Pْblico é uma instituiçمo apartidلria, nمo apoia nenhuma das partes na polarizaçمo. O Ministério Pْblico e a Casa do Povo e estل aberto para todos aqueles, todo aquele cidadمo estل aqui para garantir a democracia e ela sempre tem lados antagônicos, o que é perfeitamente inteligيvel, porém nَs nمo participamos desse processo eleitoral, a nمo ser para manter a democracia”, completou.
Atual procurador-geral, Deosdete Cruz Jْnior tem tido sua aproximaçمo com o governador Mauro Mendes criticada. Na leitura de Rodrigo, o َrgمo é independente, mas harmônico com todos os demais poderes, seja com o Executivo, Legislativo, Tribunal de Contas e judiciلrio. Ele pontuou que o objetivo é sempre ter uma relaçمo de harmonia entre os poderes, mas que também seja independente e voltado à populaçمo.
Em relaçمo à polêmica que Deosdete se envolveu com a OAB, por afirmar que advogados atuam como “pombos-correios” de membros de facçمo, e por sugerir que a conversa entre juristas e faccionados deveriam ser gravadas, Fonseca Costa buscou, novamente, uma soluçمo com denominador comum.
“Eu jل até falei sobre isso, todas as instituiçُes, inclusive a OAB por َbvio querem combater o crime organizado. Entمo a gente tem que criar, sempre, um paralelo entre o direito constitucional do cidadمo e, ao mesmo tempo, o direito do Estado de combater o crime. Todas as instituiçُes envolvidas, o Ministério Pْblico, OAB e o Estado, devem participar dessa discussمo para que se chegue a um denominador comum que proteja a sociedade e proteja o direito do cidadمo de ser defendido”, completou, lembrando que o foco de sua gestمo serل combater o crime organizado no estado.