Mمe de cantora trans assassinada nega envolvimento da filha com drogas: “quero justiça” :: Notيcias de MT

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A morte da cantora trans e suplente de vereador por Sinop, Santrosa, foi mais uma vez destaque na imprensa nacional, com entrevista da mمe da vيtima, Nilda Salete dos Santos, à Folha de Sمo Paulo. Santrosa foi morta no ْltimo dia 10, comovendo a populaçمo, principalmente a LGBTQIA+, e reacendendo o debate sobre transfobia. 

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A mمe conta que nمo tem mais lلgrimas para chorar pela perda da filha. A famيlia defende que a morte foi motivada pela transfobia, contestando as alegaçُes da Polيcia Civil de Mato Grosso sobre o envolvimento da cantora com facçُes criminosas e venda de drogas.

“Nمo choro porque jل chorei tudo que tinha. As pessoas vêm me dizendo que estou forte, mas a verdade é que eu sequei. Ela nمo suportava me ver chorando. Chorava junto comigo. Ela foi uma pessoa que preencheu todas as lacunas da minha vida. Sempre foi uma pessoa especial, muito carinhosa”, declarou Salete. 

A genitora é costureira, e era responsلvel por fazer os looks com que Santrosa se apresentava nos shows e competiçُes, como o Miss Gay Mato Grosso, onde representou Sinop em abril deste ano. 

“Realmente, ela sempre me pedia para fazer todas as roupas. Eu fiz num dia e meio o vestido com que ela competiu. Disse a ela que nمo gostava de fazer as coisas correndo, perguntei se tinha alguém para conseguir uma ajuda. Ela respondeu: ‘Mمe, eu nمo quero. Eu quero a roupa que a senhora faz’. Eu fiquei costurando até horas antes de ela viajar”, lembra Salete.

A mمe ainda conta que a sexualidade da filha nunca foi um problema para ela. “Eu sempre soube que ela tinha chegado na minha vida para ser minha alegria. Houve uma época que eu estava muito deprimida, passando por problemas, e ela chegava e falava: ‘Mمe, a senhora apareceu na minha vida para nمo deixar eu morrer’. E o que eu posso dizer sobre isso agora?”. 

Em relaçمo à linha de investigaçمo da Polيcia Civil, sobre a venda de drogas, Salete nega qualquer envolvimento da filha com a prلtica criminosa.

“Pintaram minha Santrosa como uma coisa e eu nunca ouvi falar nada disso. Nunca ouvi que ela tivesse envolvimento com drogas. Nunca vi ela usando drogas. Eu sَ quero que a justiça seja feita, mas sem manchar a imagem da minha filha”, defende. 

Conforme o delegado responsلvel pelo caso de Santrosa, Braulio Junqueira, a facçمo criminosa Comando Vermelho mandou a cantora assassinada parar de vender drogas hل um tempo, mas como ela nمo encerrou a atividade, foi executada. Ele diz ainda que faccionados invadiram a residência da vيtima e a reviraram, a procura das drogas. 

“Nمo temos dْvidas da motivaçمo: foi por conta da venda de droga sintética”, disse Junqueira à Folha de S. Paulo. 

Santrosa foi encontrada decapitada, com as mمos e pés amarrados, apَs ficar 24 horas desaparecida. Na data do crime, ela faria um show mas nمo compareceu ao evento, levantando suspeitas. 

Confira a reportagem completa da Folha aqui. 





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