Segundo a denْncia do Ministério Pùblico Eleital (MPE), a chapa teria captado doaçُes ilegais para financiar a campanha, o que é proibido pela legislaçمo eleitoral. A defesa dos acusados terل o prazo de cinco dias para apresentar suas alegaçُes e provas.
O MPE pede que seja negada ou cassada a diplomaçمo de Alei Fernandes e Acلcio Ambrosini, “em razمo da prلtica de captaçمo e gastos ilيcitos de campanha (“caixa 2” e doaçُes de pessoas jurيdicas)”.
Na peça, o MPE lembra a investigaçمo da Polيcia Federal (PF) iniciada apَs a Polيcia Rodoviلria Federal (PRF) ter realizado a abordagem de Nei Francio, apoiador de Alei, que conduzia uma Hilux na BR-163, no dia 3 de outubro de 2024, por volta das 23h25.
Naquela noite ele tentou, sem sucesso, fugir dos policiais rodoviلrios federais que efetuavam policiamento e patrulhamento de rotina. A polيcia apreendeu R$ 300 mil em dinheiro vivo na cabine do veيculo, que carregava um adesivo de Alei, e o aparelho telefone do suspeito. Francio nمo soube comprovar a origem do dinheiro, que incluيa cédulas de 20, 50, 100 e 200 reais.
Segundo o promotor, é possيvel inferir das conversas no celular de Nei que ele exercia importante papel na coordenaçمo financeira dos candidatos Alei Fernandes e Acلcio Ambrasini.
“Verificou-se nos diلlogos que Nei mantinha contato com inْmeros empresلrios para angariar doaçُes nمo documentadas para abastecer o caixa 2 da campanha”, diz. “Vale frisar ainda que é possيvel inferir do teor dos diلlogos que o valor de R$ 300.000,00 encontrado pela Polيcia Rodoviلria no veيculo de Nei seria utilizado para abastecer o caixa 2 da campanha de Alei Fernandes”.
“Existem, portanto, Excelência, fortes elementos que apontam para a formaçمo de um esquema que angariou doaçُes para alimentar o caixa 2 da campanha de Alei Fernandes. A esse respeito, calha registrar que parte das doaçُes nمo quentes obtidas para o caixa 2 da campanha jل tenha sido identificada nos diلlogos constatados no celular de Nei Francio”, completou o promotor.