No começo, eu não sabia muito entender, não. Com o passar do tempo, com a experiência, passei a lidar melhor com isso. Eu fui muito novo para Itália. A responsabilidade veio muito cedo e isso para um garoto que não tinha nada e do nada tem um monte de coisa, é chamado de Imperador, a cabeça fica pirada. A gente deixa subir para cabeça, o que é normal. Às vezes, tinha cinco carros na garagem, eu olhava e pensava: “Por que que eu estou fazendo isso?”. Mas é tanta coisa na cabeça que você vai vivendo, vai vivendo e mais para frente que minha mãe falou “não faça isso, toma cuidado”. Quando eu voltei para Inter, nos dois, três últimos anos, que eu comecei a ver que não precisava daquilo. Eu sempre gostei de carro, mas foi uma coisa de momento mesmo que toda pessoa passa e nos anos finais eu consegui me adaptar.