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No documento, os médicos plantonistas relatam o impacto emocional e profissional causado pela falta de estabilidade financeira, destacando que a situaçمo é insustentلvel. Segundo informaçُes repassadas pelo prَprio hospital aos médicos, o problema decorre do nمo cumprimento dos repasses financeiros pelo municيpio de Cuiabل, o que inviabilizou a quitaçمo das obrigaçُes com o corpo clيnico.
“ة desolador saber que aqueles que dedicam suas vidas para garantir o inيcio de tantas outras vidas nمo podem contar com condiçُes mيnimas de estabilidade”, afirmam os médicos no ofيcio.
O Hospital Santa Helena é o maior hospital maternidade do Estado de Mato Grosso, com mais de 3 mil atendimentos mensais e uma média de 30 partos diلrios. Apesar do compromisso com o atendimento de qualidade à populaçمo, os obstetras relatam uma sobrecarga de trabalho, além da falta de perspectiva para regularizaçمo dos pagamentos, o que tem gerado desânimo e insegurança.
Caso a paralisaçمo seja confirmada, os médicos garantem que atendimentos de urgência e emergência, como os classificados nas cores vermelha, laranja e amarela pela triagem de Manchester, serمo mantidos. No entanto, procedimentos eletivos ficarمo suspensos até que os pagamentos sejam regularizados, em conformidade com a legislaçمo trabalhista e o Cَdigo de ةtica Médica.
As reivindicaçُes dos obstetras incluem Pagamento imediato das prestaçُes de serviços em atraso e modificaçمo no intervalo de pagamentos para assegurar condiçُes dignas de trabalho.
Os médicos esperam uma resposta formal e por escrito da direçمo do hospital no prazo estipulado, com a expectativa de uma resoluçمo pacيfica.
“Nosso compromisso com a ética, com a vida e com a populaçمo permanece inabalلvel”, conclui o documento.
Procurada, a direçمo do Hospital Santa Helena ainda nمo se manifestou sobre o caso até a publicaçمo desta matéria. A Secretaria Municipal de Saْde (SMS) também foi citada no documento, mas nمo houve retorno sobre o atraso nos repasses mencionados.
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