O artista plástico mato-grossense, Clóvis Hugueney Irigaray, faleceu neste sábado (3), aos 72 anos, enquanto dormia em sua residência, em Cuiabá.
Irigaray era um dos grandes nomes de artistas do Estado e referências em artes modernas.
Nas redes sociais, amigos e políticos lamentaram a morte do artista, deixando mensagens de homenagem a apoio à família de Irigaray.
Irigaray foi a maior expressão de sua geração. Do realismo ao expressionismo, do abstrato à arte pop, Clovito fez dele mesmo um objeto artístico
Ex-presidente da Academia Mato-grossense de Letras, o advogado e escritor Eduardo Mahon prestou homenagem ao artista.
“Irigaray foi a maior expressão de sua geração. Do realismo ao expressionismo, do abstrato à arte pop, Clovito fez dele mesmo um objeto artístico. Foi um enorme prazer ter convivido com ele e atuado em seu favor. Que grande perda!!!”, lamentou.
O deputado estadual Allan Kardec (PDT) também manifestou seus sentimentos aos familiares, amigos e fãs de Irigaray.
“Descanse em paz, Clovito! Sua arte e seu legado seguem a nos inspirar! Triste dia”, escreveu.
A arte de Irigaray
Em suas obras, o pintor usava a figura do índio como elemento de protesto. Um realismo com intuito de confrontar os dias de hoje com o passado colonial.
O artista já participou da Bienal de São Paulo, Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no “Panoramas das Artes de Mato Grosso” no Museu de Arte e Cultura Popular, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Em 2013, ele foi nomeado Embaixador das Artes pela Academia Francesa de Artes, Letras e Cultura e também foi convidado para expor seu trabalho no, Museu do Louvre, em Paris um dos maiores e mais conceituados do mundo.
Em fevereiro deste ano, Irigaray foi anunciado como uma das 75 personalidades mato-grossenses homenageadas pelo edital da Lei Aldir Blanc na categoria “Conexão Mestres da Cultura – Marília Beatriz de Figueiredo Leite”.